O final de maio marcou a conclusão da implementação do SOMA em duas unidades geradoras da Usina Hidrelétrica de Furnas localizada no município de São José da Barra – MG. Tida como a usina mais importante da Eletrobras Furnas, esse é sexto gerador da Usina a receber a Solução Cepel. A equipe do Centro, entre os dias 20 e 24 de maio, concluíram a integração do monitoramento de descargas parciais, vibração, temperatura e grandezas operacionais de mais duas unidades geradoras de Furnas.
SOMA na prática
Monitorar o desempenho da usina em tempo real melhora a eficiência energética, garantindo uma produção mais eficaz e econômica. Também possibilita a manutenção preditiva, identificando sinais de desgaste antes de falhas maiores, diminuindo o tempo de inatividade e os custos de manutenção.
Nas usinas, as grandezas são medidas utilizando hardwares programados pelo Cepel para aquisitar, processar e enviar os dados ao servidor do SOMA, que se encarrega de gerenciar o armazenamento das informações recebidas em um banco de dados, além de permitir aos usuários de Furnas a visualização destes dados em um ambiente web com dashboards customizados para comtemplar as grandezas obtidas de cada unidade geradora.
Segundo o engenheiro do Caio Fleming do Departamento de Gestão de Ativos (DGA) do Cepel, houve manifestação do interesse em expandir o monitoramento de descargas parciais, para outras usinas pertencentes à Furnas, o que pode ser visto como uma importante sinalização para o Cepel, demonstrando a capacidade e o potencial da solução de monitoramento SOMA, juntamente com o projeto IMA-DP, ambos sob gestão do DGA.
O SOMA é uma solução presente em diversas usinas e subestações do sistema elétrico brasileiro, e faz parte de um investimento da Eletrobras para manter a excelência no monitoramento online contínuo dos ativos da geração e transmissão, e não apenas permite a visualização dos dados em dashboards web, mas também oferece funcionalidades para análise de dados históricos e em tempo real. Além disso, inclui um sistema especialista que possibilita a criação de regras para alarmes e diagnóstico da condição, permitindo que o usuário receba notificações por e-mail ou Teams sobre possíveis anomalias ou desvios de comportamento em quaisquer características monitoradas. Tudo isso é suportado por um sistema web com uma arquitetura robusta e segura.
Leonardo Neves, integrante da equipe do SOMA, destacou mais uma vez a importância crucial da equipe de TI de Furnas no andamento das operações. Reconheceu, também, o papel essencial desempenhado por Furnas por meio de Eder Flavio e sua equipe, cuja colaboração foi fundamental para assegurar o bom desenvolvimento das atividades na usina, ao fornecer toda a infraestrutura necessária.
A integração do SOMA na Usina contou com a participação local dos funcionários do Cepel Caio Fleming Ferreira de Carvalho Cunha e Leonardo Neves Vilela, além de auxílio remoto da equipe de desenvolvimento do SOMA, Diogo Rafael, Bruna de Andrade, Vanessa Brandão. Do grupo Furnas, acompanharam a instalação Marcelo Antônio, Samir Arana, Gilson Ávila, Rodrigo Pinto e Alan Rodrigues os quais foram fundamentais para o sucesso das tarefas executadas.
Sobre a Usina
A Usina Hidrelétrica de Furnas, operada pela Eletrobras, está localizada no Rio Grande, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Com uma capacidade instalada de 1.216 megawatts (MW), a usina possui 8 unidades geradoras, cada uma com 152 MW de potência. Inaugurada em 1963, a Usina de Furnas desempenha um papel crucial na geração de energia elétrica no Brasil, contribuindo significativamente para o atendimento da demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN).
“O monitoramento online na gestão de ativos e análise de dados é crucial para a detecção precoce de falhas, possibilitando ações corretivas antes que problemas maiores surjam. Também fornece insights detalhados sobre o desempenho dos ativos, permitindo a otimização dos processos operacionais e a maximização da eficiência. Ao coletar e analisar continuamente dados em tempo real, as organizações podem tomar decisões informadas, reduzindo os custos de manutenção, minimizando paralisações não programadas e aumentando o tempo de atividade dos ativos”, afirma o gerente do projeto, Frederico Tassi.